Histórico

Apresentação

A Escola Municipal Miguel Santos Fontes, na perspectiva de estabelecer uma prática coerente com as necessidades dos educandos, cria este projeto específico para os alunos jovens e adultos que não tiveram acesso à escola na idade “adequada”, no intuito de oferecer uma educação de qualidade, compatível com as suas condições de vida, conforme coloca a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº. 9394/96; na seção V, artigo 37, inciso 2º “O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si”.

Este projeto está sendo implantado, visando também, oferecer um subsídio que oriente os educadores a reformular suas práticas pedagógicas, atualizando-as, ante novas exigências culturais e novas contribuições das teorias educacionais.

A proposta pedagógica aqui estruturada apresenta aos professores as Diretrizes Curriculares Nacionais para a implantação da educação de jovens e adultos na escola, como instrumento norteador do desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, e inclusão desta clientela, para que possa intervir nas diversas esferas sociais num movimento de ação-reflexão-ação.

Diante desse pressuposto, estabelece-se um intercâmbio permanente entre os professores, os alunos, a comunidade e a Coordenação da Educação de jovens e Adultos, firmando o compromisso dessa gestão com os anseios e as demandas dos profissionais da educação e dos educandos.

Sabe-se que “Nada há de permanente, exceto a mudança”. (Heráclito). Portanto o saber não é pronto e inacabado; ele se faz e se refaz a cada momento da história, assim como o ser humano. Sendo assim, a nossa escola, compromissada com o ser humano, oportuniza a ampliação dos conhecimentos para uma prática social cada vez mais humana e competente.

A educação deve ter uma pitada de “sonho”. Sonho de fazer a história que cada um idealizou para o futuro: uma história de possibilidades, mais democrática e pluralista, onde não há autoritarismo e sim humanismo.

Paulo Freire (2001, p.17)